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O maior museu do egito do mundo está prestes a abrir suas portas. Com impressionantes 480.000 metros quadrados, o Grande Museu Egípcio (GEM) em Gizé representa um marco na preservação do patrimônio arqueológico mundial.
Localizado próximo às famosas Pirâmides de Gizé, este colossal museu egito custou aproximadamente 795 milhões de dólares e foi selecionado entre mais de 1.550 propostas de design de 82 países diferentes. O projeto vencedor, criado pela companhia Heneghan Peng de Dublin, inclui uma entrada majestosa de 30 metros de altura que cobre 8.000 metros quadrados.
O que torna este museu verdadeiramente extraordinário, no entanto, é seu conteúdo. Mais de 100.000 artefatos serão exibidos, incluindo a coleção completa do faraó Tutankhamon com seus 5.000 itens. Além disso, o GEM contará com tecnologia avançada, exposições interativas e experiências de realidade virtual, transformando a maneira como os visitantes se conectam com a história egípcia.
A visão para criar o mais grandioso museu do egito do mundo teve uma jornada longa e fascinante. Entender sua origem nos ajuda a valorizar ainda mais este monumento à história da humanidade.
A concepção de um espaço dedicado à cultura egípcia antiga remonta ao século XIX. No entanto, foi apenas na década de 1990 que o governo egípcio iniciou efetivamente o planejamento do que viria a se tornar o Grande Museu Egípcio.
O lançamento cerimonial do projeto aconteceu no início de 2002, marcando o começo de uma das mais ambiciosas iniciativas culturais do país.
Neste momento inicial, o objetivo já era claro: criar um museu de classe mundial que pudesse abrigar adequadamente os tesouros arqueológicos do Egito e proporcionar uma experiência incomparável aos visitantes. Além disso, o museu seria um centro internacional de comunicação com outras instituições similares ao redor do mundo.
O processo de construção começou oficialmente com um concurso internacional de arquitetura, anunciado em 7 de janeiro de 2002.
Este concurso atraiu 1.557 inscrições de 82 países, tornando-se o segundo concurso de arquitetura mais requisitado da história. Após uma rigorosa seleção, 20 propostas foram classificadas para a segunda etapa.
O julgamento foi concluído em 2 de junho de 2003, com a empresa irlandesa Heneghan Peng emergindo como vencedora. A construção propriamente dita iniciou-se em 2 de fevereiro de 2010 e foi dividida em três fases principais:
Inicialmente previsto para ser inaugurado em 2012, o museu egito enfrentou diversos atrasos, levando seu orçamento original a ultrapassar a marca de um bilhão de dólares.
A escolha de Gizé como localização do museu não foi acidental. Situado no planalto de Gizé, o Grande Museu Egípcio encontra-se a apenas dois quilômetros das famosas pirâmides, fazendo parte de um novo plano diretor para toda a região.
Durante mais de um século, as Pirâmides e o antigo Museu Egípcio ficavam a aproximadamente 45 minutos de carro uma do outro.
O novo posicionamento estratégico facilita enormemente o deslocamento dos turistas entre as duas atrações e ajuda a descongestionar o Cairo e Gizé.
Ademais, o edifício está situado entre o vale do Nilo e o planalto das pirâmides, funcionando como um elemento de conexão entre duas zonas geológicas distintas, o que adiciona um significado simbólico à sua localização.
A arquitetura do Grande museu do egito representa muito mais que apenas um prédio impressionante – é uma obra-prima que dialoga diretamente com a história milenar que abriga.
Projetado pelo escritório irlandês Heneghan Peng Architects, o museu egito foi concebido para ser uma experiência espacial ascendente que conecta o passado com o presente.
O design do museu adota uma forma triangular marcante que presta homenagem às famosas pirâmides de Gizé. Essa forma não é apenas estética – a planta do edifício parte do alinhamento das fachadas norte e sul com as pirâmides, criando um vínculo visual direto com esses monumentos históricos.
O invólucro translúcido em tons de bege praticamente desaparece na paisagem do deserto, transformando-se conforme a luz do dia.
Além disso, o prédio funciona como uma "ponte" entre o vale do Nilo e o planalto das pirâmides, aproveitando o desnível natural de 50 metros do terreno. No ponto mais alto do museu, os visitantes são presenteados com uma vista panorâmica estonteante para as pirâmides.
Na entrada principal, uma colossal estátua de Ramsés II, com impressionantes 11 metros de altura e pesando 83 toneladas, recebe os visitantes.
Esta peça histórica tem 3.200 anos e uma história fascinante – foi encontrada deitada e quebrada em seis pedaços por um egiptólogo italiano em 1820, e em 1954 foi instalada em uma rotatória no centro do Cairo, onde permaneceu por meio século antes de ser cuidadosamente transportada para sua nova casa em 2006.
Do átrio, os visitantes sobem a Grande Escadaria, ladeada por dezenas de estátuas, colunas e sarcófagos imensos, culminando em janelões que vão do chão ao teto, enquadrando perfeitamente as pirâmides.
O museu do egito foi certificado como o "primeiro museu verde da África e do Oriente Médio", recebendo o prestigioso certificado EDGE Advanced pelo Banco Mundial.
Essa certificação reconhece o compromisso com a eficiência energética, tratamento de águas residuais e a responsabilidade ambiental.
A estrutura incorpora tecnologias avançadas, incluindo realidade virtual e exposições interativas, transformando a maneira como as novas gerações se conectam com a história egípcia. Quando totalmente operacional, o museu também abrigará avançadas instalações de pesquisa e conservação para artefatos antigos.
Ao adentrar o Grande museu do egito, os visitantes são transportados para uma jornada histórica através de milhares de peças que revelam a grandiosidade da civilização egípcia. Este espaço monumental promete ser o maior museu arqueológico do mundo, reunindo tesouros meticulosamente organizados.
O ponto alto do museu egito é, sem dúvida, a impressionante coleção do faraó Tutankhamon. Este espaço especial abriga aproximadamente 5.600 artefatos do jovem rei, incluindo itens nunca antes expostos ao público.
A famosa máscara dourada, o trono cerimonial, os brinquedos reais e o escudo do faraó são algumas das peças mais emblemáticas.
O salão dedicado ao Rei Tutankhamon é tão impressionante que, segundo o Ministro de Turismo e Antiguidades, "rivalizará com as exibições nos maiores e melhores museus do mundo".
As doze galerias já abertas ao público estão organizadas por dinastias e ordem histórica, apresentando cerca de 15 mil artefatos que revelam aspectos fundamentais da sociedade e religião do Egito Antigo.
A experiência é enriquecida por recursos multimídia e tecnologia avançada, incluindo telAs interativas e apresentações que explicam o cotidiano dos antigos egípcios.
Uma das inovações mais fascinantes é a galeria de realidade virtual, onde os visitantes podem mergulhar nos rituais funerários e outras práticas religiosas[143].
Pensando nas novas gerações, o museu do egito oferece um espaço especial: o Museu da Criança. Nesta área de 1500m², os pequenos visitantes aprendem se divertindo através de jogos, atividades práticas e educativas, galerias virtuais e laboratórios.
Além disso, o Centro Educacional proporciona palestras, seminários, workshops e filmes, além de atividades voltadas para pesquisa e treinamento. O complexo ainda conta com uma biblioteca, auditório e cinema.
Para complementar a experiência, o Grande museu do egito disponibiliza diversas áreas de lazer, incluindo restaurantes, cafeterias, lojas temáticas e jardins paisagísticos.
Na zona comercial, os visitantes podem adquirir pequenas réplicas arqueológicas, livros de receitas inspirados no Antigo Egito e artesanato local.
O estacionamento amplo e as áreas externas foram cuidadosamente planejados para proporcionar não apenas uma simples visita, mas uma jornada inesquecível pela civilização egípcia.
Por trás da grandiosidade do museu do egito existem segredos fascinantes que raramente são mencionados nas reportagens convencionais. Estes detalhes menos conhecidos revelam a verdadeira dimensão deste projeto extraordinário.
Além das exposições tradicionais, o Grande Museu Egípcio incorpora tecnologia de ponta para criar uma experiência imersiva sem precedentes.
As galerias equipadas com realidade virtual permitem aos visitantes explorar rituais funerários e aspectos religiosos da civilização egípcia.
Estes recursos multimídia não são apenas decorativos, mas fundamentais para a missão educativa do museu egito. Como enfatizou Eissa Zidan, diretora-geral de restauração, "o museu não é apenas um lugar para exibir antiguidades, mas também tem como objetivo atrair crianças para aprender sobre a história do antigo Egito".
O projeto enfrentou desafios impressionantes. Inicialmente orçado em aproximadamente 550 milhões de dólares, o custo final ultrapassou a marca de um bilhão de dólares.
Este financiamento veio principalmente de dois empréstimos do governo japonês, que forneceu cerca de 300 milhões de dólares. Curiosamente, a construção do museu do egito levou aproximadamente 20 anos – período comparável aos 25 anos estimados para erguer a Grande Pirâmide há 4.600 anos.
Uma curiosidade surpreendente é que as paredes norte e sul do museu estão diretamente alinhadas com as pirâmides de Quéops e Miquerinos.
No entanto, o detalhe mais fascinante talvez seja a colossal estátua de Ramsés II no átrio, cujo rosto é iluminado pelos raios solares em apenas duas ocasiões específicas: sua data de nascimento e coroação, exatamente como planejado pelos escultores antigos.
Com a inauguração do Grande Museu Egípcio, muitos se perguntam sobre o destino do icônico Museu Egípcio do Cairo, que recebe visitantes desde 1902.
Parte significativa dos artefatos será transferida para o novo complexo, enquanto outros itens migrarão para o Museu Nacional da Civilização Egípcia. Embora o museu tradicional provavelmente continue funcionando com algumas coleções específicas, seu futuro papel ainda não foi definitivamente estabelecido.
O Grande Museu Egípcio representa, sem dúvida, um marco histórico na preservação e apresentação do patrimônio cultural egípcio.
Após quase duas décadas de planejamento e construção, esta obra monumental finalmente se materializa como o maior museu arqueológico do mundo.
Seu design triangular e alinhamento estratégico com as pirâmides demonstram, claramente, a preocupação em criar uma conexão simbólica entre o presente e o passado glorioso do Egito.
Além disso, a riqueza das coleções exibidas impressiona qualquer visitante. A exposição completa dos tesouros de Tutankhamon, com mais de 5.600 artefatos, certamente constitui o ponto alto desta instituição.
As galerias temáticas, equipadas com tecnologia interativa e recursos de realidade virtual, transformam completamente a maneira como o público interage com peças históricas milenares.
O museu egito vai muito além da simples exibição de artefatos. Através de espaços educacionais cuidadosamente planejados, como o Museu da Criança, estabelece um diálogo com as novas gerações, garantindo assim a transmissão deste conhecimento para o futuro.
Paralelamente, sua certificação como primeiro museu verde da África e do Oriente Médio demonstra o compromisso com práticas sustentáveis.
Os desafios enfrentados durante sua construção, desde o custo bilionário até os atrasos constantes, evidentemente não ofuscam a grandiosidade do resultado final.
Detalhes fascinantes, como o alinhamento das paredes com as pirâmides e a iluminação estratégica da estátua de Ramsés II, revelam a profundidade do planejamento arquitetônico.
Portanto, o Grande Museu Egípcio não representa apenas um local para guardar tesouros antigos, mas constitui, essencialmente, um portal onde passado, presente e futuro se encontram.
Através de suas portas, os visitantes não apenas contemplam artefatos — eles vivenciam a história viva de uma das mais fascinantes civilizações que já existiram.
Prepare-se para uma jornada inesquecível pela história do Egito
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