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Esfinge de Gizé: Mistérios Ancestrais Desvelados Entre Areias Milenares

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Conteúdo:
  • Visitando a Esfinge de Gizé Hoje

  • O que você verá na Esfinge de Gizé

  • Curiosidades que Surpreendem os Visitantes

  • Outras Esfinges do Egito que Valem a Visita

Talhada em um único bloco de calcário, com 57 metros de comprimento e quase 5 mil anos de história, ela vigia o deserto como guardiã eterna do Egito Antigo.


Coberta por séculos pelas areias do Saara, revelou sua grandiosidade ao mundo apenas em 1925. Até hoje, intriga arqueólogos com perguntas sem resposta: Quéops ou Quéfren? Símbolo ou segredo?


Seu olhar silencioso continua desafiando o tempo, os mitos e a imaginação de todos que a contemplam.

 

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Visitando a Esfinge de Gizé Hoje


Pisar nas areias que cercam a Grande Esfinge representa uma jornada através dos milênios. Cada passo aproxima o visitante dessa sentinela ancestral, guardadora de segredos ainda por desvendar.

A preparação cuidadosa garantirá uma experiência memorável diante desta maravilha do mundo antigo, que anualmente atrai peregrinos de todos os cantos do planeta.

 


Como Chegar ao Local com Segurança

O olhar imponente da Esfinge aguarda os visitantes no majestoso planalto de Gizé, a apenas 18 quilômetros do burburinho do Cairo. Diversas rotas conduzem a este portal para o passado.


Excursões organizadas oferecem o caminho mais confortável - um transporte direto de seu hotel, acompanhado por guias conhecedores dos mistérios locais. Viajantes independentes descobrem nos táxis, Uber ou Careem (o Uber do Oriente Médio) aliados práticos para a jornada, que dura meros 18 minutos desde o coração do Cairo.


Aventureiros dispostos a mergulhar na vida cairota podem optar pelo metrô - a linha M2 conduz até a estação de Gizé, onde ônibus aguardam para completar a peregrinação. As linhas 355 e 357, partindo da histórica Praça El Tahir e do tesouro nacional que é o Museu Egípcio, rumam diretamente para o reino das pirâmides.


Os guardiões da terra dos faraós zelam pela proteção de seus visitantes. O governo egípcio, ciente da importância do turismo para sua economia (mais de 12% dela), mantém uma força policial dedicada exclusivamente aos viajantes. Prudência recomenda, entretanto, evitar regiões como Assiut, Sohag, Minya e Qena.

 


O Que Está Incluído no Ingresso

O acesso à milenar Esfinge vem como dádiva para quem adquire o bilhete geral do Complexo das Pirâmides - não existe cobrança adicional para contemplar seu olhar enigmático. O passaporte para este universo antigo custa aproximadamente 240 libras egípcias (cerca de R$ 394,33).


Segredos adicionais revelam-se mediante taxas extras. Adentrar os corredores misteriosos da Grande Pirâmide de Quéops e maravilhar-se com o Museu da Barca Solar exige 600 libras egípcias (aproximadamente R$ 985,83). A exploração da Pirâmide de Miquerinos convida os visitantes mediante contribuição de 100 libras egípcias (cerca de R$ 162,37).


O bilhete básico desvenda as maravilhas externas do complexo - as pirâmides e a esfinge mostram-se generosamente ao olhar curioso. Para penetrar nos segredos internos das pirâmides, contudo, pergaminhos adicionais (ingressos extras) fazem-se necessários.

 


Melhor Horário para Visitar

O despertar diário da Grande Esfinge segue o ritmo das estações. Quando o sol castiga com maior intensidade, de abril a setembro, suas portas abrem-se das 7h às 19h. Nos meses mais clementes, de outubro a março, o horário ajusta-se para 7h às 17h.

 

Alguns papiros modernos (guias turísticos) mencionam o funcionamento das 8h às 17h, com possíveis extensões durante o verão.


Os meses dourados para desvendar os mistérios egípcios estendem-se de outubro a abril, quando o deus Sol mostra-se mais benevolente. O verão faraônico (junho a setembro) pode ser impiedoso, com temperaturas escaldantes próximas aos 50 graus, testando a resistência dos mais determinados exploradores.


Fotógrafos em busca da captura perfeita encontram na alvorada ou no crepúsculo seus melhores aliados - nesses momentos mágicos, a luz natural acaricia a monumentalidade da Esfinge, revelando detalhes invisíveis sob o sol a pino.

 

Muitos viajantes experientes sussurram conselhos valiosos: busque o fim da tarde, cerca de 1h30 a 2h antes do encerramento, quando as caravanas de turistas já partiram e os vendedores mostram-se menos insistentes, permitindo uma comunhão mais íntima com este colosso de pedra.


Para fugir das multidões e do calor implacável, os primeiros raios solares convidam à exploração matutina. Reserve entre 3 e 6 horas para desvendar adequadamente todos os segredos deste complexo sagrado - tempo necessário para que a história milenar revele seus sussurros aos ouvidos atentos.

 

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O que você verá na Esfinge de Gizé


Diante do olhar eterno da Esfinge de Gizé, visitantes permanecem extasiados pela grandiosidade desta guardiã milenar talhada na rocha viva. Seus impressionantes 73,5 metros de comprimento, 19,3 metros de largura e 20,22 metros de altura são apenas o início de uma história escrita em pedra que atravessa os milênios.

 


A vista frontal e o templo entre as patas

O primeiro encontro com a Grande Esfinge revela sua forma majestosa e enigmática: o poderoso corpo de leão unido à serena face humana, esculpidos de um único e colossal bloco de calcário.

 

Posicionada estrategicamente no eixo oeste-leste, a criatura oferece uma composição visual deslumbrante, com as pirâmides erguendo-se imponentes ao fundo, como se dialogassem através dos séculos.


Entre as garras gigantescas que se projetam da criatura repousa o sagrado Templo da Esfinge, santuário onde antigos rituais dedicados à divindade ecoavam nas pedras. Este espaço cerimonial foi engenhosamente construído com as próprias pedras removidas durante a escultura da Esfinge.

 

O acesso a este tesouro arqueológico permanece restrito aos olhos comuns, reservado apenas para aqueles que portam autorizações especiais.

 


A Estela dos Sonhos e suas inscrições

Encravada entre as patas dianteiras da sentinela de pedra, a Estela dos Sonhos – ou Estela da Esfinge – guarda uma das mais fascinantes histórias do Egito Antigo. Este monumento de granito rosa, elevando-se a 360 centímetros de altura, foi erguido pelo faraó Tutmés IV aproximadamente em 1401 a.C..


As inscrições da estela narram um episódio que mescla misticismo e poder: o jovem príncipe Tutmés, buscando sombra junto à Esfinge parcialmente enterrada, adormeceu e sonhou com a própria estátua.

 

Em sua visão, a criatura lhe falou, prometendo-lhe o trono do Egito caso libertasse seu corpo das areias invasoras. As palavras gravadas ecoam através dos milênios: "Olhe para mim, observe-me, meu filho Tutmés. Eu sou seu pai, Horem-aquete-Quepri-Rá-Atum. Darei a você o reinado".

 


A ausência do nariz e outras marcas do tempo

O mistério do nariz ausente, que originalmente projetava-se por aproximadamente 1,70 metros, intriga visitantes há séculos. Contrariando lendas populares que atribuem a mutilação às tropas napoleônicas, desenhos do século XVIII já retratavam a Esfinge sem esta característica.

 

Marcas na face da estátua revelam que instrumentos foram deliberadamente cravados no nariz e utilizados como alavancas para arrancar esta parte da escultura.


Estudos históricos sugerem que esta mutilação ocorreu entre os séculos XVI e XVII, provavelmente pelas mãos de cristãos coptas ou invasores otomanos. Na antiga sociedade egípcia, a remoção do nariz carregava simbolismo profundo – era punição aplicada a ladrões e método para destituir alguém de sua honra e dignidade.


Além do nariz perdido, a Grande Esfinge ostentava originalmente uma imponente barba cerimonial, cujos fragmentos recuperados hoje repousam nas galerias do Museu Britânico. Através dos séculos, esta sentinela de pedra passou por múltiplas intervenções de restauro, incluindo significativos trabalhos na região da cabeça entre os anos de 1925 e 1936.

 

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Curiosidades que Surpreendem os Visitantes

 

Mergulhando nas profundezas dos segredos milenares da Grande Esfinge, os viajantes descobrem peculiaridades fascinantes raramente sussurradas nos pergaminhos da história convencional. Estes detalhes inesperados iluminam novas facetas desta magnífica sentinela pétrea e sua função sagrada na civilização dos faraós.

 


A Esfinge já foi Colorida

A imagem monocromática que hoje contemplamos pouco revela sobre o verdadeiro esplendor original da Grande Esfinge. Vestígios de pigmentos descobertos na superfície da colossal escultura desvendam um passado vibrante, onde cores intensas dançavam sobre a pedra.

 

O majestoso corpo leonino e a serena face humana resplandeciam em vermelho ardente, enquanto o nemes – o sagrado toucado real que emoldurava o rosto – exibia as tradicionais tonalidades negra e dourada, símbolos de poder e divindade.

 

Os olhos atentos dos arqueólogos também identificaram resquícios de pigmentos azuis e amarelos espalhados por diferentes áreas do monumento. Esta paleta multicolorida levou o renomado egiptólogo Mark Lehner a descrever poeticamente que a esfinge "já foi adornada com cores tão vibrantes quanto as de histórias em quadrinhos".

 

Ao longo dos milênios, o sopro incessante dos ventos do deserto e os raios impiedosos do sol egípcio gradualmente apagaram este caleidoscópio de cores, deixando-nos apenas com sussurros cromáticos do passado.

 


A Lenda de Napoleão e o Nariz

Entre os mitos que envolvem a Grande Esfinge, talvez nenhum seja tão persistente quanto a fábula sobre seu nariz ausente. Durante gerações, o exército de Napoleão Bonaparte carregou injustamente a culpa desta mutilação, acusado de usar o rosto sagrado como alvo para exercícios de tiro durante sua campanha no Egito em 1798.

 

A verdade, porém, esconde-se em folhas amareladas de tempos muito mais antigos. Desenhos meticulosos produzidos pelo explorador dinamarquês Frederick Lewis Norden em 1755 – quatro décadas antes das botas napoleônicas pisarem nas areias egípcias – já retratavam a esfinge desprovida de seu nariz.

 

Cronistas árabes apontam o verdadeiro responsável: Muhammad Sa'im al-Dahr, um místico sufi do século XIV que, enfurecido ao ver camponeses oferecendo sacrifícios à estátua na esperança de colheitas abundantes, decidiu desfigurar seu rosto em um ato de fúria iconoclasta.

 


A Origem do Nome Abo Al Hool

A principal avenida que serpenteia próxima à Necrópole de Gizé carrega o intrigante nome de Abo Al Hool – uma designação cuja origem remonta a tempos imemoriais.

 

Quando o povo de Canaã avistou pela primeira vez a enigmática cabeça emergindo das areias, recordaram-se instantaneamente de uma de suas divindades. Movidos por esta semelhança divina, batizaram a figura como Bu Hor – Bu significando "lugar" ou "morada", e Hor derivado do nome original da esfinge, Hor m Akht.

 

Com a dança dos séculos, a língua transformou Bu Hor em Bu Hol, culminando finalmente no contemporâneo Abo Al Hool.

 

A estátua acumulou diversos nomes ao longo de sua existência milenar: durante o esplendor do Antigo Reino era reverenciada como "Hor-Em-Akhet" (Hórus do Horizonte), no período greco-romano recebeu a denominação "Sphinx", e durante a era copta atendia pelo nome de "bel-hit" (o guardião eterno).

 

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Outras Esfinges do Egito que Valem a Visita


Embora a Grande Esfinge de Gizé reine soberana no imaginário mundial, as terras dos faraós abrigam outras sentinelas de pedra igualmente fascinantes.

 

Estas guardiãs silenciosas, menos celebradas mas profundamente místicas, oferecem janelas únicas para a alma da civilização egípcia, revelando nuances surpreendentes de sua cultura e religiosidade milenar.

 


A Avenida das Esfinges em Luxor

Devolvida ao mundo em 2021 após décadas de meticuloso trabalho de restauração, a impressionante Avenida das Esfinges conecta os majestosos templos de Luxor e Karnak na antiga Tebas.

 

Este caminho sagrado estende-se por 2,7 quilômetros e possui 7 metros de largura, como uma artéria cerimonial pulsante do antigo Egito. Originalmente, cerca de 1.350 esfinges flanqueavam esta passagem solene, embora os arqueólogos tenham resgatado apenas 309 delas em condições preservadas.


Conhecida reverentemente como "O Caminho de Deus", esta avenida sagrada servia de palco para o Festival Opet, cerimônia que pulsava no coração da religiosidade egípcia. Durante estas celebrações, embarcações ornamentadas deslizavam carregando efígies das divindades Amun-Ra, Mut e Jonsu, enquanto música e dança preenchiam o ar com devoção.

 

Curiosamente, apesar de seu nome, a avenida abriga tanto esfinges tradicionais quanto criosfinges - guardiãs híbridas com cabeça de carneiro simbolizando o poderoso deus Amon.

 


A Esfinge de Mênfis

Na antiga Mênfis, primeira capital a testemunhar a unificação das Duas Terras, repousa uma das mais deslumbrantes esfinges do Egito.

 

A extraordinária Esfinge de Alabastro, adormecida no museu a céu aberto de Mit Rahina, assombra os visitantes com suas proporções imponentes: 4 metros de altura, 7 metros de largura e o peso esmagador de aproximadamente 80 toneladas.


Esculpida a partir de um único e precioso bloco de alabastro translúcido, esta criatura enigmática emergiu provavelmente durante o Reino Médio (1980-1630 a.C.). Seus traços delicados e certos detalhes estilísticos levaram alguns estudiosos a propor que a esfinge representa a extraordinária rainha Hatshepsut, a mulher que ousou assumir o título completo de faraó e governar o império como um homem.

 


Diferenças Entre as Esfinges Reais e Simbólicas

As esfinges egípcias sussurram histórias diferentes através de suas formas variadas. Enquanto a colossal Guardiã de Gizé personifica um faraó (possivelmente Quéfren), outras manifestações ostentam cabeças de diversas divindades ou animais sagrados, cada qual carregando simbolismos específicos.


As misteriosas criosfinges, coroadas com cabeças de carneiro, materializam o poder do deus Amon e montam guarda nas entradas dos templos, oferecendo proteção mística contra forças malignas.

 

Durante a 12ª dinastia, rainhas e princesas de linhagem real como Nefertiti e Hatshepsut foram imortalizadas na forma de esfinges, com estátuas majestosas adornando o complexo sagrado de Karnak.


Todas estas guardiãs de pedra, independentemente de suas variações, compartilham a sagrada missão de proteção espiritual, especialmente em necrópoles e templos.

 

Este propósito divino explica sua presença constante em locais de poder sagrado como o planalto de Gizé e o vasto complexo de Karnak, onde eram veneradas como manifestações terrenas do poder divino, responsáveis por afastar o caos e preservar a ordem celestial sobre a terra dos faraós.

 

Impassível diante dos milênios, a Esfinge de Gizé continua a guardar os segredos do antigo Egito.


Entre areia, vento e restaurações, ela desafia o tempo com seu olhar enigmático e presença monumental.


Cada visita revela não só uma escultura, mas um portal vivo para os rituais, cores e mitos de uma das civilizações mais brilhantes da história.


Ali, onde passado e presente se tocam, os segredos dos faraós parecem quase ao nosso alcance.

 

O Egito aguarda para desvendar seus mistérios e encantar seus sentidos!

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