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O Egito, terra dos faraós, oferece uma narrativa histórica que atravessa cinco milênios. As majestosas Pirâmides de Gizé com seus 2,3 milhões de blocos são apenas o início de uma jornada fascinante.
Por trás dos pontos turísticos clássicos, como o Museu Egípcio do Cairo e os cruzeiros pelo Nilo, há um país repleto de tesouros ocultos. Templos como Abu Simbel, realocado em uma impressionante operação de engenharia, mostram a grandiosidade dessa civilização milenar.
Este guia vai além do óbvio para revelar histórias escondidas, horários estratégicos de visita e experiências autênticas. Prepare-se para descobrir um Egito profundo, pouco explorado e verdadeiramente inesquecível.
As Pirâmides de Gizé, sentinelas milenares do deserto egípcio, guardam enigmas que permanecem ocultos aos olhares desatentos dos milhares de visitantes que cruzam seus domínios anualmente. Este complexo monumental, considerado um dos mais fascinantes pontos turísticos do Egito, abriga mistérios que continuam desafiando nossa capacidade de compreensão mesmo após cinco milênios de sua construção.
Em 2023, uma descoberta surpreendente agitou o mundo da egiptologia: uma passagem secreta de nove metros foi revelada dentro da Pirâmide de Quéops Grande Pirâmide de Gizé. Localizada na face norte e com teto triangular, ela pode, segundo o arqueólogo Zahi Hawass, guardar a verdadeira câmara funerária do faraó Quéops.
A entrada atual da pirâmide, conhecida como "entrada dos ladrões", foi aberta no ano 820 d.C. e leva os visitantes a uma experiência intensa: é preciso avançar curvado por um túnel estreito até alcançar a Grande Galeria, que por fim conduz à Câmara do Rei.
Para quem busca uma alternativa menos concorrida, a pirâmide de Miquerinos oferece uma experiência semelhante, com ingressos mais acessíveis e menor fluxo turístico.
A Esfinge de Gizé que vemos hoje é bem diferente de sua aparência original. Estudos indicam que seu corpo já foi pintado de vermelho vivo, enquanto o nemes (o toucado real) exibia as cores preto e amarelo, típicas da realeza egípcia. Um detalhe pouco notado é sua cauda, que contorna discretamente o corpo da escultura.
Entre suas patas, encontra-se a famosa Estela dos Sonhos, erguida por Tutmés IV para legitimar seu reinado. Há ainda uma hipótese intrigante: a forma da Esfinge pode ter sido parcialmente moldada pela erosão do vento, tendo sido posteriormente refinada pelos antigos egípcios.
Para visitar os pontos turísticos do Egito com mais tranquilidade, é essencial planejar os horários. No inverno (outubro a março), o melhor horário para explorar as pirâmides é entre 10h e 12h. No verão (abril a setembro), devido ao calor intenso, recomenda-se chegar às 8h da manhã. Dias úteis são mais vazios que os finais de semana.
Reserve de 3 a 6 horas para visitar todo o complexo, incluindo o Ponto Panorâmico. O ingresso combinado (600 libras egípcias) dá acesso à Necrópole, ao Museu da Barca de Quéops e ao interior das principais pirâmides.
Luxor, a antiga Tebas, repousa majestosamente no sul egípcio enquanto as Pirâmides dominam o norte. Esta cidade sagrada guarda tesouros arqueológicos que, embora menos festejados nos roteiros convencionais, carregam magnificência comparável aos monumentos mais célebres do país.
Entre os lugares dignos de exploração no território egípcio, Luxor desvenda segredos ancestrais que elevam uma simples visita turística à categoria de experiência transcendental.
O templo mortuário de Hatshepsut, Djeser-Djeseru (“O Sublime dos Sublimes”), ganhou destaque com a descoberta de mais de 1.500 blocos esculpidos e pintados, revelando detalhes vívidos sobre a única mulher que governou o Egito como faraó. Apesar de ser mulher, Hatshepsut é retratada com atributos masculinos, como a tradicional barba postiça, para legitimar seu poder.
Projetado por seu arquiteto e possível conselheiro íntimo Senenmut, o templo integra três terraços harmonizados com as montanhas de Deir el-Bahari. No segundo nível, há registros da famosa expedição a Punt, enquanto o terceiro abriga capelas dedicadas ao culto real, geralmente fora do acesso público.
O Vale dos Reis, além do amplamente conhecido sepulcro de Tutancâmon, abriga 63 tumbas e câmaras esculpidas meticulosamente na formação rochosa. Dentre as preciosidades menos exploradas deste sítio arqueológico excepcional, destacam-se:
A tumba de Ramsés IV (KV2), ornamentada com representações do Livro dos Mortos e inscrições hieroglíficas que comprovam a participação de trabalhadores egípcios livres, não escravos, em sua construção. A sepultura de Ramsés VI (KV9) impressiona pelos mais de 2.100 grafitos históricos em grego e latim, com o mais antigo datando de 278 a.C..
Para desfrutar plenamente desta necrópole real longe das aglomerações, recomenda-se visitá-la durante os dias úteis, quando o fluxo de turistas diminui consideravelmente.
A reaberta Avenida das Esfinges é um corredor sagrado de 2,7 km que liga os templos de Luxor e Karnak. Construída por Nectanebo I, da XXX dinastia, substituiu uma versão mais antiga de Hatshepsut. Curiosamente, apenas um dos lados exibe esfinges clássicas; o outro é ladeado por estátuas com cabeça de carneiro.
Das 1.050 esculturas originais, muitas se perderam ou foram levadas a museus estrangeiros. A avenida era palco da antiga Festa de Opet, que incluía procissões com imagens divinas, música e dança. À noite, a iluminação especial torna a visita ainda mais mágica e inesquecível.
O Rio Nilo serpenteia através do território egípcio não apenas como uma artéria vital que nutre suas margens férteis, mas como um portal atemporal para descobertas autênticas distantes do turismo do Egito convencional. Suas águas milenares, testemunhas silenciosas de civilizações florescentes e decadentes, oferecem ao viajante perspicaz possibilidades extraordinárias de conexão genuína com a essência cultural egípcia.
Os cruzeiros tradicionais pelo Nilo estabelecem conexões entre Luxor e Aswan (ou vice-versa), apresentando itinerários que variam entre 4 e 7 dias. O viajante que busca autenticidade, entretanto, encontrará nas opções menos divulgadas uma experiência significativamente mais enriquecedora.
Os trajetos aquáticos de Aswan para Luxor, com duração de 4 dias e 3 noites, costumam apresentar menor densidade turística comparados aos de Luxor para Aswan, que se estendem por 5 dias e 4 noites.
Particularmente fascinantes são as dahabeyas, embarcações tradicionais que proporcionam roteiros diferenciados em ambiente intimista. Estas navegações privilegiadas ultrapassam a mera visitação a monumentos antigos, permitindo aos viajantes saborear a culinária egípcia original e absorver costumes locais em contexto exclusivo, longe das rotas massificadas.
As feluccas, tradicionais veleiros de madeira com velas triangulares brancas, oferecem uma das formas mais autênticas e serenas de explorar o Nilo. Em Aswan, passeios ao redor da Ilha Kitchener ou jornadas com pernoite revelam a beleza tranquila do rio sob o céu estrelado.
O destaque fica por conta da convivência com os núbios, povo ancestral que acolhe os visitantes com chá tradicional e histórias milenares. Durante o trajeto até a Ilha Sohail, vilarejos coloridos e refeições típicas a bordo completam uma experiência cultural memorável.
Situado a 850 km do Cairo e próximo à fronteira com a Líbia, o Oásis de Siwa é um dos destinos mais autênticos e isolados do Egito. Com forte presença berbere, os habitantes locais falam um idioma próprio e preservam tradições milenares. Entre suas principais atrações estão a famosa Piscina de Cleópatra, uma nascente termal de 29°C; o Templo do Oráculo, visitado por Alexandre, o Grande; a Fortaleza de Shali, construída no século XIII com sal e argila; e a Montanha dos Mortos, com centenas de tumbas esculpidas.
Além de seu valor histórico, Siwa é reconhecido pela produção de tâmaras e azeitonas de altíssima qualidade um verdadeiro refúgio cultural e natural no coração do deserto egípcio.
A verdadeira essência do Egito contemporâneo manifesta-se com extraordinária vitalidade em seus mercados tradicionais e centros urbanos costeiros. Estes espaços singulares representam o encontro harmonioso entre um legado de cinco milênios e a efervescência da vida cotidiana egípcia atual.
No coração do Cairo Islâmico, o histórico mercado Khan el Khalili encanta visitantes desde 1382, quando foi fundado como uma grande caravanserai pelo emir Djaharks el-Khalili. Este labirinto de vielas estreitas abriga mais de 900 lojas que oferecem de tudo: joias em prata e ouro, lanternas coloridas, especiarias exóticas e artesanatos únicos, herança de gerações de artesãos.
Negociar é parte essencial da experiência. Para isso:
Não deixe de visitar o famoso Café El Fishawi, o “Café dos Espelhos”, aberto continuamente desde 1769 e ponto de encontro lendário no bazar.
Banhos de história e brisa mediterrânea tornam Alexandria uma joia única entre os destinos do Egito. Além da imponente Biblioteca Alexandrina, destaca-se o Forte Qaitbay, construído sobre as ruínas do lendário Farol de Alexandria uma das antigas Sete Maravilhas do Mundo.
A cidade preserva heranças greco-romanas como o Teatro Romano e a Necrópole de Kom El Shoqafa. Caminhar pela Corniche, o calçadão à beira-mar com 20 km de extensão, é um convite à contemplação do Mediterrâneo.
Para os amantes da cultura, a Villa de Cavafy, antiga residência do poeta grego Constantine Cavafy, oferece uma experiência intimista e reveladora um tesouro fora dos roteiros tradicionais.
No extremo sul da Península do Sinai, Sharm el Sheikh é um verdadeiro paraíso para mergulhadores. Seu destaque é o Parque Nacional Ras Mohammed, um dos mais belos e ricos ecossistemas marinhos do Egito.
Entre os melhores pontos de mergulho do mundo está o lendário naufrágio do SS Thistlegorm, cargueiro britânico da Segunda Guerra Mundial redescoberto por Jacques Cousteau uma cápsula do tempo submersa.
Para uma experiência mais exclusiva, Sharks Bay oferece hotéis sofisticados e águas perfeitas para snorkel, com menos aglomeração. A melhor época vai de março a maio e de setembro a novembro, quando o clima é ideal e o fluxo turístico, mais tranquilo.
Nossa jornada pelo Egito revela um patrimônio milenar que vai muito além das pirâmides e templos dos cartões-postais. Descobertas recentes, como a passagem oculta na Grande Pirâmide e os vestígios de cor na Esfinge, mostram que o país ainda guarda muitos mistérios.
Luxor, antiga Tebas, surpreende com tumbas pouco exploradas e a monumental Avenida das Esfinges, que ecoa a grandiosidade faraônica longe das multidões. No Nilo, além dos cruzeiros tradicionais, as feluccas e dahabeyas oferecem experiências autênticas guiadas pelos núbios, verdadeiros guardiões de antigas tradições.
O Egito moderno pulsa em mercados como Khan el Khalili, onde a arte da negociação se mistura ao aroma de especiarias. Alexandria preserva o legado greco-romano junto ao Mediterrâneo, e Sharm el Sheikh revela um mundo subaquático fascinante no Mar Vermelho.
Viajar pelo Egito é mais do que visitar monumentos: é mergulhar em uma civilização viva. Os verdadeiros tesouros estão muitas vezes fora dos roteiros comuns no Vale dos Reis, nos oásis remotos ou nos olhares de quem carrega a alma do deserto. O Egito é, acima de tudo, uma experiência que transforma e inspira.
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